Popular Portuguese Literature Books

26+ [Hand Picked] Popular Books On Portuguese Literature

Discover the list of some best books written on Portuguese Literature by popular award winning authors. These book on topic Portuguese Literature highly popular among the readers worldwide.

3.4/5

O Paraíso São os Outros by Valter Hugo Mãe , Nino Cais (Ilustração)

A narradora de O paraíso são os outros é uma menina intrigada com um estranho comportamento dos animais – e dos humanos: a necessidade de viver em casal. Ela observa que há casais de pinguins, golfinhos e também de homem com mulher, homem com homem, mulher com mulher. “Tudo por causa do amor.” A inspiração para este livro surgiu de uma visita ao ateliê do artista Nino Cais A narradora de O paraíso são os outros é uma menina intrigada com um estranho comportamento dos animais – e dos humanos: a necessidade de viver em casal. Ela observa que há casais de pinguins, golfinhos e também de homem com mulher, homem com homem, mulher com mulher. “Tudo por causa do amor.” A inspiração para este livro surgiu de uma visita ao ateliê do artista Nino Cais que trabalhava em fotos antigas de casamentos colando pedras de bijuteria infantil sobre os rostos dos casais retratados. Seis dessas imagens dialogam com o texto no livro. A partir dessas fotos manipuladas, Valter Hugo reflete sobre a maneira moderna de se amar: não mais da forma tradicional, mas sim evocando temas como homossexualidade, adoção, lealdade, segundo casamento, felicidade e também solidão.

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4.3/5

Princípio de Karenina by Afonso Cruz

Um pai que ergue muros de silêncio, uma mãe que revela as costuras do Mundo, uma criada velhíssima, um amigo que quer ser campeão de luta, uma amante que carrega sabores e perfumes proibidos. São estas algumas das inesquecíveis personagens que rodeiam este homem que se dirige à filha, que testemunham — ou dificultam — essa procura do amor mais incondicional.

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3.6/5

Flores by Afonso Cruz

Um homem sofre desmesuradamente com as notícias que lê nos jornais, com todas as tragédias humanas a que assiste. Um dia depara-se com o facto de não se lembrar do seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de ver uma mulher nua. Outro homem, seu vizinho, passa bem com as desgraças do mundo, mas perde a cabeça quando vê um chapéu pousado no lugar errado. C Um homem sofre desmesuradamente com as notícias que lê nos jornais, com todas as tragédias humanas a que assiste. Um dia depara-se com o facto de não se lembrar do seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de ver uma mulher nua. Outro homem, seu vizinho, passa bem com as desgraças do mundo, mas perde a cabeça quando vê um chapéu pousado no lugar errado. Contudo, talvez por se lembrar bem da magia do primeiro beijo – e constatar o quanto a sua vida se afastou dela – decide ajudar o vizinho a recuperar todas as memórias perdidas. Uma história inquietante sobre a memória e o que resta de nós quando a perdemos. Um romance comovente sobre o amor e o que este precisa de ser para merecer esse nome. «Viver não tem nada a ver com isso que as pessoas fazem todos os dias, viver é precisamente o oposto, é aquilo que não fazemos todos os dias.»

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4.2/5

A vida oculta de Fernando Pessoa by André F. Morgado (Writer) , Alexandre Leoni (Artist)

A vida oculta de Fernando Pessoa é uma história que conta de forma alternativa parte da vida e obra do poeta, convidando o leitor a conhecer factos históricos reais, desde o seu nascimento, articulando-os com um mundo sobrenatural, idealizado pelos autores. Nesta história, Fernando Pessoa pertence a uma sociedade secreta que tem como objectivo salvar a sociedade portuguesa A vida oculta de Fernando Pessoa é uma história que conta de forma alternativa parte da vida e obra do poeta, convidando o leitor a conhecer factos históricos reais, desde o seu nascimento, articulando-os com um mundo sobrenatural, idealizado pelos autores. Nesta história, Fernando Pessoa pertence a uma sociedade secreta que tem como objectivo salvar a sociedade portuguesa de um mal. Essas obrigações, no entanto, forçam-no a tomar decisões difíceis que darão origem à afamada heteronímia.

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3.4/5

A Resistência by Julián Fuks

“Meu irmão é adotado, mas não posso e não quero dizer que meu irmão é adotado”, anuncia, logo no início, o narrador deste romance. O leitor se descobre de partida imerso numa memória pessoal que se revela também social e política. Do drama de um país, a Argentina a partir do golpe de 1976, desenvolve-se a história de uma família, num retrato denso e emocionante. Adotado por “Meu irmão é adotado, mas não posso e não quero dizer que meu irmão é adotado”, anuncia, logo no início, o narrador deste romance. O leitor se descobre de partida imerso numa memória pessoal que se revela também social e política. Do drama de um país, a Argentina a partir do golpe de 1976, desenvolve-se a história de uma família, num retrato denso e emocionante. Adotado por um casal de intelectuais que logo iriam buscar o exílio no Brasil, o menino cresce, ganha irmãos, e as relações familiares se tornam complexas. Cabe então ao irmão mais novo o exame desse passado e, mais importante, a reescritura do próprio enredo familiar. Um livro em que emoção e inteligência andam de mãos dadas, tocando o coração e a cabeça dos leitores.

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4.9/5

Biografia Involuntária dos Amantes by João Tordo

Numa estrada adormecida da Galiza, dois homens atropelam um javali. A visão do animal morto na estrada levará um deles — Saldaña Paris, um jovem poeta mexicano de olhos azuis inquietos — a puxar o primeiro fio do novelo da sua vida. Instigado pelas confissões desconjuntadas do poeta, o seu companheiro de viagem — um professor universitário divorciado — irá tentar descobrir Numa estrada adormecida da Galiza, dois homens atropelam um javali. A visão do animal morto na estrada levará um deles — Saldaña Paris, um jovem poeta mexicano de olhos azuis inquietos — a puxar o primeiro fio do novelo da sua vida. Instigado pelas confissões desconjuntadas do poeta, o seu companheiro de viagem — um professor universitário divorciado — irá tentar descobrir o que está por trás da persistente melancolia de Saldaña Paris. A viagem de descoberta começa com a leitura de um manuscrito da autoria da ex-mulher do mexicano, Teresa, que morreu há pouco tempo e marcou a vida do poeta como um ferro em brasa. O narrador não poderia adivinhar (porque nunca podemos saber as verdadeiras consequências dos nossos actos) que a leitura desse manuscrito teria o mesmo efeito sobre a sua vida. As páginas escritas por Teresa revelam a sua adolescência no seio de uma família portuguesa contaminada pela desilusão: um pai ausente e alcoólico, um tio aventureiro e misterioso, uma mãe demasiado protectora. Mas o que ressalta com maior vivacidade daquelas páginas é o relato enternecedor do seu primeiro amor, ao mesmo tempo que começam a insinuar-se na sua vida realidades grotescas e brutais. Confrontado pela primeira vez com a suspeita dessa terrível possibilidade, Saldaña Paris mergulha numa depressão profunda. Determinado em libertar o amigo do poder corrosivo do mal, o nosso narrador compõe então, peça a peça, a biografia involuntária dos dois amantes. Uma biografia que passa pelo desvelar do passado, para que este não contamine irremediavelmente o futuro.

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3.9/5

A Rainha Ginga e de Como os Africanos Inventaram o Mundo by José Eduardo Agualusa

O romance de José Eduardo Agualusa conta a vida fantástica de Dona Ana de Sousa, a Rainha Ginga (1583-1663), cujo título real em quimbundo, "Ngola", deu origem ao nome português para aquela região de África. É a história de uma relação de amor e de combate permanente entre Angola e Portugal, narrada por um padre pernambucano que atravessou o mar e recorda personagens maravi O romance de José Eduardo Agualusa conta a vida fantástica de Dona Ana de Sousa, a Rainha Ginga (1583-1663), cujo título real em quimbundo, "Ngola", deu origem ao nome português para aquela região de África. É a história de uma relação de amor e de combate permanente entre Angola e Portugal, narrada por um padre pernambucano que atravessou o mar e recorda personagens maravilhosos e esquecidos da nossa história - tendo como elemento central a Rainha Ginga e o seu significado cultural, religioso, étnico e sexual para o mundo de hoje.

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4.7/5

Mulheres de Cinzas by Mia Couto

Primeiro livro da trilogia As Areias do Imperador, Mulheres de cinzas é um romance histórico sobre a época em que o sul de Moçambique era governado por Ngungunyane (ou Gungunhane, como ficou conhecido pelos portugueses), o último dos líderes do Estado de Gaza - segundo maior império no continente comandado por um africano. Em fins do século XIX, o sargento português Germano Primeiro livro da trilogia As Areias do Imperador, Mulheres de cinzas é um romance histórico sobre a época em que o sul de Moçambique era governado por Ngungunyane (ou Gungunhane, como ficou conhecido pelos portugueses), o último dos líderes do Estado de Gaza - segundo maior império no continente comandado por um africano. Em fins do século XIX, o sargento português Germano de Melo foi enviado ao vilarejo de Nkokolani para a batalha contra o imperador que ameaçava o domínio colonial. Ali o militar encontra Imani, uma garota de quinze anos que aprendeu a língua dos europeus e será sua intérprete. Ela pertence à tribo dos VaChopi, uma das poucas que ousou se opor à invasão de Ngungunyane. Mas, enquanto um de seus irmãos lutava pela Coroa de Portugal, o outro se unia ao exército dos guerreiros do imperador africano. O envolvimento entre Germano e Imani passa a ser cada vez maior, malgrado todas as diferenças entre seus mundos. Porém, ela sabe que num país assombrado pela guerra dos homens, a única saída para uma mulher é passar despercebida, como se fosse feita de sombras ou de cinzas. Ao unir sua prosa lírica característica a uma extensa pesquisa histórica, Mia Couto construiu um romance belo e vívido, narrado alternadamente entre a voz da jovem africana e as cartas escritas pelo sargento português.

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4/5

Nem Todas As Baleias Voam by Afonso Cruz

Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, para cativar a juventude de Leste para a causa americana. Organizando concertos com grandes nomes do jazz nos países do bloco soviético, os americanos acreditavam poder seduzir o inimigo e ganhar a guerra. É neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista de blues, exímio e apaixonado, que v Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, para cativar a juventude de Leste para a causa americana. Organizando concertos com grandes nomes do jazz nos países do bloco soviético, os americanos acreditavam poder seduzir o inimigo e ganhar a guerra. É neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista de blues, exímio e apaixonado, que vê sons em todo o lado e pinta retratos tocando piano. A música está-lhe tão entranhada no corpo como o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro, sem deixar rasto, sem deixar uma carta de despedida. Erik Gould tentará de tudo para a reencontrar, mas não lhe resta mais esperança do que o acaso. Será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que fará a diferença graças a uma caixa de sapatos.

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3.5/5

Antigravity Propulsion by James Morcan , Lance Morcan , Grant Hayman (Contributor) , Takaaki Musha (Contributor)

The biggest mystery of our era finally gets the balanced and unbiased investigation it deserves. 'ANTIGRAVITY PROPULSION: Human or Alien Technologies?' is a far-reaching exploration into the UFO phenomenon that covers all possible scenarios and discounts nothing. Written by novelists, filmmakers and independent researchers James Morcan & Lance Morcan, with a foreword by The biggest mystery of our era finally gets the balanced and unbiased investigation it deserves. 'ANTIGRAVITY PROPULSION: Human or Alien Technologies?' is a far-reaching exploration into the UFO phenomenon that covers all possible scenarios and discounts nothing. Written by novelists, filmmakers and independent researchers James Morcan & Lance Morcan, with a foreword by advanced interstellar propulsion systems expert Grant Hayman and an afterword by leading scientist and space industry veteran Dr. Takaaki Musha, one of the great enigmas of all time is examined with equal doses of open-mindedness and skepticism. This book includes never-before-mentioned accounts of popular UFO topics like Area 51, Roswell and alien abduction claims, as well as tackling less reported subjects such as Nazi and Japanese antigravity experiments and even rarer theories involving quantum physics and lost civilizations of the ancients. What do all the sightings of UFO’s around the world reveal? Who is covering up the existence of these strange craft in our skies? And are the technologies manmade or extraterrestrial in origin? Forget what you think you already know and prepare to be surprised. For those searching for the truth about these exotic technologies and wanting to know why they are being concealed from the public, ANTIGRAVITY PROPULSION is a must read.

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3.2/5

Chicas muertas by Selva Almada

Tres adolescentes de provincia asesinadas en la década de 1980, tres muertes impunes ocurridas cuando todavía, en nuestro país, desconocíamos el término “femicidio”. Tres asesinatos entre los cientos que no alcanzan para titulares de tapa ni convocan a las cámaras de los canales de Buenos Aires. Tres casos que llegan desordenados: los anuncia la radio, los conmemora un diar Tres adolescentes de provincia asesinadas en la década de 1980, tres muertes impunes ocurridas cuando todavía, en nuestro país, desconocíamos el término “femicidio”. Tres asesinatos entre los cientos que no alcanzan para titulares de tapa ni convocan a las cámaras de los canales de Buenos Aires. Tres casos que llegan desordenados: los anuncia la radio, los conmemora un diario de pueblo, alguien los recuerda en una conversación. Tres crímenes ocurridos en el interior del país, mientras la Argentina festejaba el regreso de la democracia. Tres muertes sin culpables. Convertidos en obsesión con el paso de los años, estos casos dan lugar a una investigación atípica e infructuosa. La prosa nítida de Selva Almada plasma en negro lo invisible, y las formas cotidianas de la violencia contra nenas y mujeres pasan a integrar una misma trama intensa y vívida. Con este libro, la autora abre nuevos rumbos a la no-ficción latinoamericana.

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3.8/5

Astronauta: Singularidade by Danilo Beyruth , Cris Peter (Colorista)

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4.9/5

O Meu Irmão by Afonso Reis Cabral

A relação entre dois irmãos, um deles deficiente mental, que têm de aprender a viver juntos. Com a morte dos pais, é preciso decidir com quem fica Miguel, o filho de 40 anos que nasceu com síndrome de Down. É então que o irmão – um professor universitário divorciado e misantropo – surpreende (e até certo ponto alivia) a família, chamando a si a grande responsabilidade. Tem A relação entre dois irmãos, um deles deficiente mental, que têm de aprender a viver juntos. Com a morte dos pais, é preciso decidir com quem fica Miguel, o filho de 40 anos que nasceu com síndrome de Down. É então que o irmão – um professor universitário divorciado e misantropo – surpreende (e até certo ponto alivia) a família, chamando a si a grande responsabilidade. Tem apenas mais um ano do que Miguel, e a recordação do afecto e da cumplicidade que ambos partilharam na infância leva-o a acreditar que a nova situação acabará por resgatá-lo da aridez em que se transformou a sua vida e redimi-lo da culpa por tantos anos de afastamento. Porém, a chegada de Miguel traz problemas inesperados – e o maior de todos chama-se Luciana. Numa casa de família, situada numa aldeia isolada do interior de Portugal, o leitor assistirá à rememoração da vida em comum destes dois irmãos, incluindo o estranho episódio que ameaçou de forma dramática o seu relacionamento. O Meu Irmão, vencedor do Prémio LeYa 2014 por unanimidade, é um romance notável e de grande maturidade literária que, tratando o tema sensível da deficiência, nunca cede ao sentimentalismo, oferecendo-nos um retrato social objectivo e muitas vezes até impiedoso.

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4.6/5

Céu sem Estrelas by Iris Figueiredo

Um romance sensível e envolvente sobre autoestima, família e saúde mental. Cecília acabou de completar dezoito anos, mas sua vida está longe de entrar nos trilhos. Depois de perder seu primeiro emprego e de ter uma briga terrível com a mãe, a garota decide ir passar uns tempos na casa da melhor amiga, Iasmin. Lá, se aproxima de Bernardo, o irmão mais velho de Iasmin, e logo Um romance sensível e envolvente sobre autoestima, família e saúde mental. Cecília acabou de completar dezoito anos, mas sua vida está longe de entrar nos trilhos. Depois de perder seu primeiro emprego e de ter uma briga terrível com a mãe, a garota decide ir passar uns tempos na casa da melhor amiga, Iasmin. Lá, se aproxima de Bernardo, o irmão mais velho de Iasmin, e logo os dois começam um relacionamento. Apesar de estar encantado por Cecília, Bernardo esconde seus próprios traumas e ressentimentos, e terá de descobrir se finalmente está pronto para se comprometer. Cecília, por sua vez, precisará lidar com uma série de inseguranças em relação ao corpo — e com a instabilidade de sua própria mente. “Uma história brilhante sobre encontrar a sua força mesmo quando não há esperanças. Iris escreve com uma sensibilidade incrível e dá voz aos jovens que vivem a busca constante pelo seu lugar no mundo.” – Vitor Martins, autor de Quinze dias

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4.6/5

O sorriso da hiena by Gustavo Ávila

Deus não escreve a sua história. Só risca as linhas. Atormentado por achar que não faz o suficiente para tornar o mundo um lugar melhor, William, um respeitável psicólogo infantil, tem a chance de realizar um estudo que pode ajudar a entender o desenvolvimento da maldade humana. Porém, a proposta feita pelo misterioso David coloca o psicólogo diante de um complexo dilema m Deus não escreve a sua história. Só risca as linhas. Atormentado por achar que não faz o suficiente para tornar o mundo um lugar melhor, William, um respeitável psicólogo infantil, tem a chance de realizar um estudo que pode ajudar a entender o desenvolvimento da maldade humana. Porém, a proposta feita pelo misterioso David coloca o psicólogo diante de um complexo dilema moral. Para saber se é uma pessoa má por ter presenciado o brutal assassinato dos seus pais quando tinha apenas oito anos, David planeja repetir com outras famílias o mesmo que aconteceu com a dele, dando a William a chance de acompanhar o crescimento das crianças órfãs e descobrir a influência desse trauma na vida delas. Até onde ele será capaz de ir? É possível justificar um ato de crueldade quando, por trás dele, há a intenção de fazer o bem?

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4.3/5

Blindness by José Saramago

From Nobel Prize–winning author José Saramago, a magnificent, mesmerizing parable of loss A city is hit by an epidemic of "white blindness" that spares no one. Authorities confine the blind to an empty mental hospital, but there the criminal element holds everyone captive, stealing food rations, and assaulting women. There is one eyewitness to this nightmare who guides her From Nobel Prize–winning author José Saramago, a magnificent, mesmerizing parable of loss A city is hit by an epidemic of "white blindness" that spares no one. Authorities confine the blind to an empty mental hospital, but there the criminal element holds everyone captive, stealing food rations, and assaulting women. There is one eyewitness to this nightmare who guides her charges—among them a boy with no mother, a girl with dark glasses, a dog of tears—through the barren streets, and their procession becomes as uncanny as the surroundings are harrowing. As Blindness reclaims the age-old story of a plague, it evokes the vivid and trembling horrors of the twentieth century, leaving readers with a powerful vision of the human spirit that's bound both by weakness and exhilarating strength.

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3.8/5

The Book of Disquiet: The Complete Edition by Fernando Pessoa

Fernando Pessoa was many writers in one. He attributed his prolific writings to a wide range of alternate selves, each of which had a distinct biography, ideology. and horoscope. When he died in 1935, Pessoa left behind a trunk filled with unfinished and unpublished writings, among which were the remarkable pages that make up his posthumous masterpiece, The Book of Disquie Fernando Pessoa was many writers in one. He attributed his prolific writings to a wide range of alternate selves, each of which had a distinct biography, ideology. and horoscope. When he died in 1935, Pessoa left behind a trunk filled with unfinished and unpublished writings, among which were the remarkable pages that make up his posthumous masterpiece, The Book of Disquiet, an astonishing work that, in George Steiner's words, "gives to Lisbon the haunting spell of Joyce's Dublin or Kafka's Prague."Published for the first time some fifty years after his death, this unique collection of short, aphoristic paragraphs comprises the "autobiography" of Bernardo Soares, one of Pessoa's alternate selves. Part intimate diary, part prose poetry, part descriptive narrative, captivatingly translated by Richard Zenith, The Book of Disquiet is one of the greatest works of the twentieth century.

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3.4/5

Os Maias by Eça de Queirós , Ester de Lemos (Introdução)

Os Maias é uma das obras mais conhecidas do escritor português Eça de Queiroz. O livro foi publicado no Porto em 1888. A acção de Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A acção inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e pobre proprietário, se instala no Ramalhete com o neto Os Maias é uma das obras mais conhecidas do escritor português Eça de Queiroz. O livro foi publicado no Porto em 1888. A acção de Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A acção inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e pobre proprietário, se instala no Ramalhete com o neto recém formado em Medicina. Neste momento faz-se uma longa descrição da casa - "O Ramalhete," cujo nome tem origem num painel de azulejos com um ramo de girassóis, e não em algo fresco ou campestre, tal como o nome nos remete a pensar. Afonso da Maia era o personagem mais simpático do romance e aquele que o autor mais valorizou, pois não se lhe conhecem defeitos. É um homem de carácter, culto e requintado nos gostos. Em jovem aderiu aos ideais do Liberalismo e foi obrigado, por seu pai, a sair de casa e a instalar-se em Inglaterra. Após o pai falecer regressa a Lisboa para casar com Maria Eduarda Runa, mas pouco tempo depois escolhe o exílio por razões de ordem política. Há em Os Maias um retrato da Lisboa da epóca. Carlos, que mora na Rua das Janelas Verdes, caminha com frequência até ao Rossio (embora, por vezes, vá a cavalo ou de carruagem). Algumas das lojas citadas no livro ainda existem - a Casa Havaneza, no Chiado, por exemplo. É possível seguir os diferentes percursos de Carlos ou do Ega pelas suas da Baixa lisboeta, ainda que algumas tenham mudado de nome. No final do livro, quando Carlos volta a Lisboa muitos anos depois, somos levados a ver as novidades - a Avenida da Liberdade, que substituiu o Passeio Público, e que é descrita como uma coisa nova, e feia pela sua novidade, exactamente como nos anos 70 se falava das casas de emigrante. O romance veicula sobre o país uma perspectiva muito derrotista, muito pessimista. Tirando a natureza (o Tejo, Sintra, Santa Olávia...), é tudo uma choldra ignóbil. Predomina uma visão de estrangeirado, de quem só valoriza as civilizações superiores - da França e Inglaterra, principalmente. Os políticos são mesquinhos, ignorantes ou corruptos (Gouvarinho, Sousa Neto...); os homens das Letras sao boémios e dissolutos, retrógrados ou distantes da realidade concreta (Alencar, Ega...: lembre-se o que se passou no Sarau do Teatro da Trindade); os jornalistas boémios e venais (Palma...); os homens do desporto não conseguem organizar uma corrida de cavalos, pois não há hipódromo à altura, nem cavalos, nem cavaleiros, as pessoas não vestem como o evento exigia, as senhoras traziam vestidos de missa. Para cúmulo de tudo isto, os protagonistas acabam vencidos da vida. Apesar de ser isto referido no fim do livro, pode-se ver que ainda há alguma esperanca implícita, nas passagens em que Carlos da Maia e João da Ega dizem que o apetite humano é a causa de todos os seus problemas e que portanto nunca mais terão apetites, mas logo a seguir dizem que lhes está a apetecer um "prato de paio com ervilhas," ou quando dizem que a pressa não leva a nada e que a vida deve ser levada com calma mas começam a correr para apanhar o americano (eléctrico). Mais do que crítica de costumes, o romance mostra-nos um país - sobretudo Lisboa - que se dissolve, incapaz de se regenerar. Quando o autor escreve mais tarde A Cidade e as Serras, expõe uma atitude muito mais construtiva: o protagonista regenera-se pela descoberta das raízes rurais ancestrais não atingidas pela degradação da civilização, num movimento inverso ao que predomina n'Os Maias.

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4.6/5

Baltasar and Blimunda by José Saramago , Giovanni Pontiero (Translator)

From the recipient of the 1998 Nobel Prize in Literature, a “brilliant...enchanting novel” (New York Times Book Review) of romance, deceit, religion, and magic set in eighteenth-century Portugal at the height of the Inquisition. National bestseller. Translated by Giovanni Pontiero. When King and Church exercise absolute power what happens to the dreams of ordinary people? I From the recipient of the 1998 Nobel Prize in Literature, a “brilliant...enchanting novel” (New York Times Book Review) of romance, deceit, religion, and magic set in eighteenth-century Portugal at the height of the Inquisition. National bestseller. Translated by Giovanni Pontiero. When King and Church exercise absolute power what happens to the dreams of ordinary people? In early eighteenth century Lisbon, Baltasar, a soldier who has lost a hand in battle, falls in love with Blimunda, a young girl with strange visionary powers. From the day that he follows her home from the auto-da-fe where her mother is condemned and sent into exile, the two are bound body and soul by a love of unassailable strength. A third party shares their supper that evening: Padre Bartolemeu Lourenço, whose fantasy is to invent a flying machine. As the inquisition rages and royalty and religion clash, they pursue his impossible, not to mention heretical, dream of flight.

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4.1/5

Death with Interruptions by José Saramago , Margaret Jull Costa (Translator)

Nobel Prize-winner Jose Saramago's brilliant new novel poses the question what happens when the grim reaper decides there will be no more death? On the first day of the new year, no one dies. This, of course, causes consternation among politicians, religious leaders, morticians, and doctors. Among the general public, on the other hand, there is initially mass celebration. Nobel Prize-winner Jose Saramago's brilliant new novel poses the question what happens when the grim reaper decides there will be no more death? On the first day of the new year, no one dies. This, of course, causes consternation among politicians, religious leaders, morticians, and doctors. Among the general public, on the other hand, there is initially mass celebration. Flags are hung out on balconies; people dance in the streets. They have achieved the great goal of humanity: eternal life. Then reality hits home—families are left to care for the permanently dying; life-insurance policies become meaningless; and funeral parlors are reduced to arranging burials for pet dogs, cats, hamsters, and parrots. Death sits in her chilly apartment, where she lives alone with scythe and filing cabinets and contemplates her experiment: What if no one ever died again? What if she, death with a small "d," became human and were to fall in love?

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3/5

The Alchemist by Paulo Coelho , Alan R. Clarke (Translator) , Özdemir İnce (Translator)

Paulo Coelho's masterpiece tells the mystical story of Santiago, an Andalusian shepherd boy who yearns to travel in search of a worldly treasure. His quest will lead him to riches far different—and far more satisfying—than he ever imagined. Santiago's journey teaches us about the essential wisdom of listening to our hearts, of recognizing opportunity and learning to read t Paulo Coelho's masterpiece tells the mystical story of Santiago, an Andalusian shepherd boy who yearns to travel in search of a worldly treasure. His quest will lead him to riches far different—and far more satisfying—than he ever imagined. Santiago's journey teaches us about the essential wisdom of listening to our hearts, of recognizing opportunity and learning to read the omens strewn along life's path, and, most importantly, to follow our dreams.

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3.3/5

The Gospel According to Jesus Christ by José Saramago , Giovanni Pontiero (Translator)

This is a skeptic' s journey into the meaning of God and of human existence. At once an ironic rendering of the life of Christ and a beautiful novel, Saramago' s tale has sparked intense discussion about the meaning of Christianity and the Church as an institution. Translated by Giovanni Pontiero.

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4.7/5

The Lusiads by Luís de Camões , Landeg White (Translator)

Oxford World's Classics 1998 is the quincentenary of Vasco da Gama's voyage via southern Africa to India, the voyage celebrated in this new translation of one of the greatest poems of the Renaissance. Portugal's supreme poet Camoes was the first major European artist to cross the equator. The freshness of that original encounter with Africa and India is the very essence of Oxford World's Classics 1998 is the quincentenary of Vasco da Gama's voyage via southern Africa to India, the voyage celebrated in this new translation of one of the greatest poems of the Renaissance. Portugal's supreme poet Camoes was the first major European artist to cross the equator. The freshness of that original encounter with Africa and India is the very essence of Camoes's vision. The first translation of The Lusiads for almost half a century, this new edition is complemented by an illuminating introduction and extensive notes.

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5/5

Caim by José Saramago

Neste novo romance, o vencedor do prêmio Nobel José Saramago reconta episódios bíblicos do Velho Testamento sob o ponto de vista de Caim, que, depois de assassinar seu irmão, trava um incomum acordo com deus e parte numa jornada que o levará do jardim do Éden aos mais recônditos confins da criação. Se, em O Evangelho segundo Jesus Cristo, José Saramago nos deu sua visão do Neste novo romance, o vencedor do prêmio Nobel José Saramago reconta episódios bíblicos do Velho Testamento sob o ponto de vista de Caim, que, depois de assassinar seu irmão, trava um incomum acordo com deus e parte numa jornada que o levará do jardim do Éden aos mais recônditos confins da criação. Se, em O Evangelho segundo Jesus Cristo, José Saramago nos deu sua visão do Novo Testamento, neste Caim ele se volta aos primeiros livros da Bíblia, do Éden ao dilúvio, imprimindo ao Antigo Testamento a música e o humor refinado que marcam sua obra. Num itinerário heterodoxo, Saramago percorre cidades decadentes e estábulos, palácios de tiranos e campos de batalha, conforme o leitor acompanha uma guerra secular, e de certo modo involuntária, entre criador e criatura. No trajeto, o leitor revisitará episódios bíblicos conhecidos, mas sob uma perspectiva inteiramente diferente. Para atravessar esse caminho árido, um deus às turras com a própria administração colocará Caim, assassino do irmão Abel e primogênito de Adão e Eva, num altivo jegue, e caberá à dupla encontrar o rumo entre as armadilhas do tempo que insistem em atraí-los. A Caim, que leva a marca do senhor na testa e portanto está protegido das iniquidades do homem, resta aceitar o destino amargo e compactuar com o criador, a quem não reserva o melhor dos julgamentos. Tal como o diabo de O Evangelho, o deus que o leitor encontra aqui não é o habitual dos sermões: ao reinventar o Antigo Testamento, Saramago recria também seus principais protagonistas, dando a eles uma roupagem ao mesmo tempo complexa e irônica, cujo tom de farsa da narrativa só faz por acentuar.

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3.8/5

The Year of the Death of Ricardo Reis by José Saramago , Giovanni Pontiero (Translator)

The world's threats are universal like the sun but Ricardo Reis takes shelter under his own shadow. Back in Lisbon after sixteen years practicing medicine in Brazil, Ricardo Reis wanders the rain-sodden streets. He longs for the unattainably aristocratic Marcenda, but it is Lydia, the hotel chamber maid who makes and shares his bed. His old friend, the poet Fernando Pessoa, The world's threats are universal like the sun but Ricardo Reis takes shelter under his own shadow. Back in Lisbon after sixteen years practicing medicine in Brazil, Ricardo Reis wanders the rain-sodden streets. He longs for the unattainably aristocratic Marcenda, but it is Lydia, the hotel chamber maid who makes and shares his bed. His old friend, the poet Fernando Pessoa, returns to see him, still wearing the suit he was buried in six weeks earlier. It is 1936, the clouds of Fascism are gathering ominously above them, so they talk; a wonderful, rambling discourse on art, truth, poetry, philosophy, destiny and love.

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4.4/5

Auto da Barca do Inferno by Gil Vicente

Trata-se de uma alegoria dramática: duas são as barcas em que os personagens podem subir - a do Inferno, munida do Diabo; e a da Glória, encabeçada pelo Anjo. Em cena, é realizado o auto do julgamento das almas, e a maior parte delas segue na primeira barca. Entre os "réus", um agiota, um sapateiro rico, um tolo, uma alcoviteira, um usurário, quatro cavaleiros e um frade c Trata-se de uma alegoria dramática: duas são as barcas em que os personagens podem subir - a do Inferno, munida do Diabo; e a da Glória, encabeçada pelo Anjo. Em cena, é realizado o auto do julgamento das almas, e a maior parte delas segue na primeira barca. Entre os "réus", um agiota, um sapateiro rico, um tolo, uma alcoviteira, um usurário, quatro cavaleiros e um frade corrupto, além de outros representantes da humanidade. Muito mais do que uma sátira da sociedade lisboeta em princípios do século 16, mais do que uma farsa ou um auto de moralidade (embora também o seja), "Auto da Barca do Inferno" é um bem-humorado arrazoado dos vícios que corroem o mundo e uma crítica – infelizmente ainda válida – à organização da sociedade dos homens. Gil Vicente é considerado o primeiro dramaturgo da língua portuguesa.reimpressão, 2009

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